E sua tentativa de intimidar matérias contra a Igreja, através da multiplicação de processos pelo país. A Folha de S. Paulo tem razão e é mesmo um absurdo a postura de intimidação e litigância de má fé promovida pela Igreja Universal do Reino de Deus como tática para proteger seus negócios.
ntimidação e má-fé
BISPOS da Igreja Universal do Reino de Deus desencadeiam, contra os jornais "Extra", "O Globo", "A Tarde" e esta Folha, uma campanha movida pelo sectarismo, pela má-fé e por claro intuito de intimidação.
Em dezembro, a Folha publicou reportagem da jornalista Elvira Lobato descrevendo as milionárias atividades do bispo Edir Macedo. Logo surgiram, nos mais diversos lugares do país, ações judiciais movidas por adeptos da Igreja Universal que se diziam ofendidos pelo teor da reportagem.
Na maioria das petições à Justiça, a mesma terminologia, os mesmos argumentos e situações se repetiam numa ladainha postiça. O movimento tinha tudo de orquestrado a partir da cúpula da igreja, inspirando-se mais nos interesses econômicos do seu líder do que no direito legítimo dos fiéis a serem respeitados em suas crenças.
Magistrados notaram rapidamente o primarismo dessa milagrosa multiplicação das petições, condenando a Igreja Universal por litigância de má-fé. Prosseguem, entretanto, as investidas da organização.
Não contentes em submeter a repórter Elvira Lobato a uma impraticável seqüência de depoimentos nos mais inacessíveis recantos do país, os bispos se valeram da rede de televisão que possuem para expor a pessoa da jornalista, no afã de criar constrangimentos ao exercício de sua atividade profissional.
É ponto de honra desta Folha sempre ter repelido o preconceito religioso. A liberdade para todo tipo de crença é um patrimônio da cultura nacional e um direito consagrado na Constituição. A pretexto de exercê-lo, porém, os tartufos que comandam essa facção religiosa mal disfarçam o fundamentalismo comercial que os move. Trata-se de enriquecimento rápido e suspeito -e de impedir que a opinião pública saiba mais sobre os fatos.
Não é a liberdade para esta ou aquela fé religiosa que está sob ataque, mas a liberdade de expressão e o direito dos cidadãos à verdade.
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
A religião é um remédio, capaz de curar os males do espírito e aliviar os aflitos. Porém, como todo remédio, religião em excesso ou adulterada pode matar.
Fundamentalismo islâmico é um caso típico de overdose.
Renascer e Universal são casos típicos de genéricos vagabundos do Cristianismo.
Genéricos que se proliferam perigosamente neste país, deturpando a fé e conquistando cada vez mais poder político e econômico. Que medo!
Todas as religiões são como uma palavra que começa com m, existem apenas por questões de poder e grana, p.ex. se todos seguissem o catolicismo ninguém usaria nenhum método anticoncepcional e o mundo já teria uns 50 bilhões de pessoas, minto porque a fome e a AIDs (não se poderia usar camisinha), já teriam matado pelo menos a metade. Já essa imprensa, dos Grupos Globo e Folha e outros, é podre, falsa, manipula a verdade, espalha mentiras e pânico, seria melhor não ter imprensa do que ter essa, que também começa com a letra m, e que também existe apenas por questões de poder e grana.
Quero distância dessa corja toda.
Postar um comentário