O bloqueio comercial (na realidade é bem mais amplo que isso) que os Estados Unidos impõem à Cuba é uma política burra em todos os sentidos: humanitário, econômico e político. Prejudica a população e faz os dois lados perderem dinehiro. Só uma besta, ou muitas em Miami, não vêem que o bloqueio ajuda Fidel Castro a se manter no poder, ao lhe dar uma bandeira e um inimigo externo, enquanto a normalização das relações permitira os Estados Unidos influenciar muito mais o país do que hoje (afinal, o dinheiro continua sendo uma das maiores forças políticas conhecidas pelo homem).
Para o que acham que o comércio faria os EUA "compactuar" com uma ditadura, fica uma pergunta e uma lembrança: o que o bloqueio comercial ajudou Cuba? E lembrem-se que os EUA manteve negócios com a África do Sul nos tempos do apartheid, sendo inclusive incentivador de aventuras militares daquele regime infame.
Com mais fluxo de comércio e mais turistas norte-americanos na ilha, do que os Estados Unidos tem "medo" (sei que não tem, é para fin de exposição...)? De serem mais influenciados pela ilhinha do que de a influenciarem?
Da Carta Maior, a insanidade do que é o bloqueio, aliás, condenado por qause o mundo todo...
"Todas essas medidas tinham como objetivo asfixiar economicamente a recém-nascida revolução cubana. Em função do bloqueio, Cuba não pode, entre outras restrições, exportar nenhum produto para o mercado norte-americano, nem receber turistas vindos dos EUA. Além disso, não tem acesso a créditos e nem pode utilizar o dólar em suas transações com o exterior. Os navios e aviões cubanos estão proibidos de tocar portos e aeroportos dos EUA. Essa política tem um caráter extraterritorial, uma vez que impede importações de subsidiárias norte-americanas instaladas em outros países e sanciona investimentos estrangeiros em Cuba. O documento observa que, para agravar ainda mais os nefastos efeitos da perda de 85% do comércio externo cubano, causada pelo desaparecimento do campo socialista europeu e da União Soviética, os EUA aprovaram em 1992 a chamada Lei Torricelli.Por meio dela, foram interrompidas as importações cubanas procedentes de subsidiárias norte-americanas em outros países, que chegavam, em 1991, a 718 milhões de dólares. Cerca de 91% dessas importações era constituído por alimentos e medicamentos. Essa lei também impôs severas proibições à navegação marítima desde e para Cuba. A partir dela, o navio de um país que atracasse em um porto cubano, não poderia entrar em um porto dos EUA antes de seis meses e mediante uma permissão especial. Em 1996, a Lei Helms-Burton aumentou os efeitos do bloqueio. Estabeleceu sanções para atuais e potenciais investidores em Cuba, autorizando ainda o financiamento de ações hostis contra a ilha. No final de 2001, pressionado pelo setor agro-exportador norte-americano, o Congresso dos EUA aprovou uma legislação autorizando que Cuba comprasse alimentos dos produtores do país. No entanto, essas importações são acompanhadas por severas restrições."
quinta-feira, abril 19, 2007
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