No especial, Veja tenta distorcer uma das maiores polêmicas da sua história. A cobertura da morte de Elis Regina. Para isso a ofende de novo com um quadro intitulado “a cantora do contra – como Veja”. Não. Elis não era simplesmente “do contra”, ainda que se definisse assim, de forma modesta... Muito menos como a Veja.
- Em outro quadro, Veja lembra a capa e a pergunta de dar uma “banana” para o mercado americano foi coragem ou estupidez. “A realidade deu a resposta: estupidez.” Engraçado é que é difícil achar meia-dúzia de analistas internacionais que subscrevam isso. Até W. Bush falou que os países não podem dar de graça que os EUA vão querer abrir mercados para eles. Veja diz que as questões comerciais se tornaram muito sérias e complexas para ficarem nas mãos do Itamaraty (que como todo mundo sabe, é formado por gente muito burrinha...) e que houve predomínio do ideológico sobre o racional na política externa. Acho que é o contrário. Veja que sofre da síndrome de “Marquinhos” (ver Sobrinhos do Athayde...)
Veja ainda ressalta entre as capas às edições 1905, que detonou a crise do mensalão, e a 1912, que derrubou em uma tarde José Genoino da presidência do PT. Foram, de fato, as suas duas melhores edições na crise. A matéria de capa da 1912, particularmente, é perfeita e irreprensível. Por isso derrubou Genoino. Ou seja, até eles sabem a diferença de quando acertam e de quando forçam a barra, como na 1956, quando foram cúmplices de Dantas em uma tentativa de armação de contas no exterior de Lula e alguns ministros, um episódio de quinta...
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